O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias uma acentuada subida de temperatura, acompanhada de céu pouco nublado ou limpo, embora com possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais da faixa costeira, sobretudo na região Centro. Nas regiões Norte e Centro, o céu poderá apresentar períodos de maior nebulosidade junto à costa, nebulosidade essa que poderá persistir ao longo do dia. O vento soprará fraco a moderado, até 25 km/h, predominando do quadrante leste, mas rodando temporariamente para o quadrante oeste durante a tarde. Nas terras altas das regiões Norte e Centro, bem como nas serras algarvias a partir do final da tarde, o vento poderá atingir intensidade moderada a forte, entre 25 e 40 km/h.

Para a região da Lezíria do Tejo, o IPMA e os serviços meteorológicos regionais indicam um aumento significativo da temperatura, com valores que poderão atingir os 40 a 41 graus Celsius, em especial nas tardes de segunda e terça-feira. O tempo será quente e soalheiro, com céu geralmente limpo, e apenas alguma neblina matinal em zonas baixas e junto ao rio Tejo. Este cenário motivou já a emissão de um aviso amarelo para o distrito de Santarém devido à persistência de temperaturas máximas elevadas, em vigor entre as 10 horas de segunda-feira e a 1 hora de quarta-feira.

As previsões apontam para máximas de 32 graus Celsius neste domingo, subindo para os 40 graus na segunda-feira e 41 graus na terça-feira. A partir de quarta-feira, os termómetros deverão registar uma ligeira descida, embora as máximas se mantenham elevadas, com 38 graus na quarta e quinta-feira, 36 graus na sexta e novamente 39 graus no sábado. As mínimas também serão relativamente altas, variando entre os 14 e os 20 graus ao longo da semana.

Face a estas condições, o IPMA recomenda cuidados redobrados, nomeadamente evitar a exposição direta ao sol durante as horas de maior calor, manter uma boa hidratação e dar especial atenção a grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas. Este período de tempo quente insere-se num padrão típico de verão, mas com valores térmicos que exigem atenção e precaução acrescida por parte da população.