A Confederação Nacional da Agricultura (CNA), lamenta a morte do Papa Francisco, que sublinhou o direito dos pequenos agricultores a uma vida digna.

A CNA destaca a constante e determinante ação, do Sumo Pontífice em defesa da solidariedade entre os povos, da paz e da justiça social, e da denúncia da opressão e discriminação sobre as camadas sociais mais fragilizadas.

“Aos camponeses, pequenos e médios agricultores e populações rurais, dirigiu por diversas vezes as suas palavras” sublinha a CNA.

Na sua nota a CNA ainda referiu, que o Papa destacou “forma solidária como [os agricultores familiares] trabalham e a forma respeitosa e gentil como cultivam a terra”, considerando-os “fundamentais para tornar os sistemas agroalimentares mais inclusivos, resilientes e eficientes” e sublinhou o papel determinante das mulheres e dos jovens agricultores.

Nunca deixou de denunciar que, “apesar do papel de liderança que desempenham no progresso dos seus povos e da sua contribuição significativa para a produção global de alimentos, continuam a ser afetados pela pobreza e pela escassez de oportunidades.”

Com uma visão humanista e progressista do mundo, sublinhou o direito dos pequenos e médios agricultores a uma vida digna e o direito à terra, afirmando que “não é justo utilizá-la para favorecer uns poucos, despojando a sua maioria dos seus direitos e benefícios”.

O caminho que as suas palavras e as suas ações indicaram deverão ser um exemplo para a construção coletiva da justiça social e da paz, por um mundo mais fraterno e solidário.