
As obras de transformação do Parque Urbano da Várzea, em Setúbal, estão prestes a entrar na fase conclusiva. Durante uma visita ao local, realizada esta segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal, André Martins, assegurou que “falta apenas instalar todo o mobiliário urbano, fazer as sementeiras e prolongar a rega” para a população poder finalmente usufruir daquele que será, segundo o autarca, “o maior parque urbano do concelho”.
A intervenção está a ser faseada. A empreitada em curso contempla a instalação do sistema de rega, ligação do coletor periférico às novas zonas verdes, colocação de mobiliário urbano como bancos e papeleiras, e a plantação de mais de 17 mil arbustos e 905 árvores. A previsão, de acordo com José Amaro, chefe da Divisão de Projetos, Concursos e Empreitadas, aponta para a conclusão dos trabalhos até ao final de setembro.
Em simultâneo, está em marcha a requalificação do edificado existente no interior do parque, que será alvo de melhorias numa última fase de intervenção.
Este projeto enquadra-se em duas empreitadas distintas: a valorização do corredor ecológico da Ribeira do Livramento, com um custo de 783 mil euros (com IVA), e o desenvolvimento do “Refúgio Climático da Várzea”, adjudicado por mais de 715 mil euros (com IVA). No total, o investimento ultrapassa 1,5 milhões de euros, com financiamento europeu no âmbito do programa Lisboa 2030.
As intervenções incluem ainda a pavimentação de caminhos pedonais, reforço da iluminação, criação de travessias sobre a ribeira, e alargamento do passeio da Avenida da Europa, melhorando os acessos e a fruição do espaço.
Este parque surge como resposta à necessidade de criar áreas de lazer e refúgios climáticos na cidade, promovendo o contacto com a natureza, a sustentabilidade e o bem-estar da população. A conclusão da obra representará um marco na estratégia ambiental do município.