Já está em curso o procedimento concursal para a requalificação do espaço público da Avenida da Liberdade, em Águas de Moura, no concelho de Palmela. A empreitada foi publicada em Diário da República e representa um investimento base de 471.061,09 euros (+ IVA), com um prazo de execução de 120 dias.

A intervenção, financiada ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), insere-se na Operação Integrada Local (OIL) Poceirão e Marateca, e pretende devolver qualidade urbana e melhores condições de mobilidade a toda a extensão da via, que se estende por cerca de 900 metros.

O projeto mantém o traçado atual da avenida, mas introduz ajustes nas guias de passeio, a redefinição dos lugares de estacionamento, a criação de um percurso pedonal contínuo, bem como a melhoria das condições de acessibilidade e da sinalização vertical e horizontal.

Com esta intervenção, o município de Palmela procura modernizar o espaço público, promovendo simultaneamente mais segurança e conforto para os residentes e visitantes da freguesia de Marateca. Esta é mais uma das obras integradas na estratégia de reabilitação e valorização territorial apoiada pelo PRR, com impacto direto na qualidade de vida das populações rurais do concelho.

A publicação do concurso marca o início da fase administrativa da obra, ficando agora a aguardar-se a seleção do empreiteiro responsável pela execução no terreno. Após a adjudicação, o prazo contratual aponta para uma conclusão prevista de quatro meses, caso não ocorram atrasos no processo.

A Avenida da Liberdade é uma das artérias principais de Águas de Moura, assumindo não apenas uma função viária central, mas também um papel importante na organização urbana e ligação entre os vários serviços da localidade. A requalificação agora em curso vem, assim, responder a necessidades estruturais de longa data, valorizando um eixo de circulação que serve diariamente centenas de moradores e comerciantes.

A obra integra o pacote de investimentos definidos no quadro da transição climática e resiliência dos territórios, sendo também um sinal do reforço da coesão territorial entre zonas urbanas e rurais, assumido pelas autarquias da região em colaboração com o Governo.