
© Reprodução Facebook/ João Fortes
Nos últimos tempos, a tranquila vila de Mourão tem sido palco de uma série de pequenos furtos, causando preocupação e insegurança entre os seus habitantes. Estes incidentes, que ocorrem principalmente durante a noite, têm criado um clima de instabilidade na comunidade, que até então desfrutava de uma vida pacífica e segura, característica típica da região do Alentejo.
Em declarações à TVI nesta quarta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Mourão, João Fortes, descreveu a situação como insustentável e preocupante para os residentes. Para fazer frente a esta onda de criminalidade, o autarca anunciou que o município planeia instalar câmaras de videovigilância nas ruas.
No entanto, este processo está dependente da autorização do Ministério da Administração Interna, que, segundo João Fortes, já está em curso através da assinatura do contrato local de segurança. Além disso, será necessário o aval da Comissão Nacional de Proteção de Dados. Estima-se que este sistema de segurança esteja plenamente operacional num prazo máximo de seis meses a um ano.
João Fortes sublinhou que, num ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução de Abril, a garantia da liberdade, um dos valores mais preciosos conquistados nessa época, encontra-se comprometida devido à falta de segurança que os habitantes de Mourão enfrentam atualmente.
Apesar dos esforços conjuntos do município, da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Ministério da Administração Interna, Fortes lamentou a ausência de uma resposta eficaz no que diz respeito à segurança dos munícipes.
Perante esta falta de resposta por parte das autoridades, o presidente da Câmara afirmou que, “se a GNR não chegar, que se chame a PSP, que se chame o exército”.