O incêndio que começou na sexta-feira em Castelo Branco e se estendeu a Proença-a-Nova continua ativo e representa preocupações em quatro pontos críticos, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O perímetro do incêndio já abrange cerca de 60 quilómetros e inclui várias povoações dispersas, o que dificulta as operações para os mais de mil operacionais envolvidos no combate. Até o momento, não foi necessária a evacuação de pessoas, e não foram relatados danos graves em habitações. Porém, 11 feridos ligeiros foram registados.

A área ardida estimada é de 7.000 hectares, mas o potencial destrutivo pode chegar a mais de 20 mil hectares. O foco das autoridades é evitar novas reativações e controlar os quatro pontos mais críticos. Uma parelha de aviões e monitorização armada permanecem sobre o incêndio, prontos para agir em caso de reativação mais forte.

As equipas no terreno estão a enfrentar desafios, mas têm conseguido estabilizar a situação em grande parte do incêndio. Contudo, as condições meteorológicas e o vento podem influenciar o desenvolvimento das operações.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apela à população para usar as vias de comunicação apenas em casos de necessidade, pois continuam a circular muitas viaturas da Proteção Civil e de outras entidades envolvidas no combate.

As autoridades permanecem vigilantes e farão uma nova avaliação no final do dia. A situação requer atenção e empenho para garantir a segurança das pessoas e a contenção das chamas.