A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que não houve nexo de causalidade entre a atuação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a morte de uma mulher de 93 anos, em Tondela, ocorrida em novembro de 2024.

Segundo o relatório da IGAS, apesar de ter havido uma demora entre o atendimento das chamadas e o acionamento dos meios de socorro por parte do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), essa falha não foi determinante para o desfecho fatal. A inspeção refere que “seria muito pouco provável que qualquer manobra mais atempada tivesse qualquer hipótese de sucesso”, tendo em conta os antecedentes de patologia cardiovascular significativa da utente.

O relatório foi remetido ao INEM, ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Dão-Lafões e ao gabinete da Ministra da Saúde, para conhecimento.

O documento foi também enviado ao Ministério Público, no âmbito do inquérito judicial em curso no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) – Secção de Tondela, da Procuradoria da República da Comarca de Viseu.