A programação da Casa das Artes arranca, nos dias 5 e 6 de setembro, com a 7.ª edição da Jovem Orquestra de Famalicão.

Até sábado decorre a residência artística que reúne 84 jovens valores locais da área da música erudita. Estão a trabalhar juntos sobre a orientação do maestro José Eduardo Gomes, também famalicense.

Os concertos realizam-se no dia 5 de setembro, às 21h30, no grande auditório da Casa das Artes de Famalicão e, no dia 6 de setembro, às 18h00, na Sala Suggia, da Casa da Música, no Porto. Bilhetes à venda, na Casa das Artes, na BOL e na Casa da Música.

O programa

Esta 7.ª edição da Jovem Orquestra de Famalicão, apresenta na primeira parte do programa a célebre abertura da ópera “Guilherme Tell”, de Rossini. Uma ópera composta em 1829, sendo que a sua abertura ficou imortalizada com a famosa marcha de cavalos, sem esquecer as belíssimas melodias que a precedem, com os solos de violoncelo, flauta e corne inglês.

Richard Strauss escreveu o Concerto em Ré Maior para oboé e pequena orquestra em 1945. Obra maior do repertório para Oboé, constitui um enorme desafio não só para o solista, mas igualmente para a orquestra. Ao oboé estará Pedro Ribeiro, em coprodução com o Festival Cidnay Vale do Ave.

O concerto termina com a majestosa Sinfonia nº 2 em Ré Maior op. 73, de Johannes Brahms. Estreada em 30 de dezembro de 1877, em Viena, esta sinfonia propõe-nos uma estrutura clássica, com quatro andamentos, todos eles diferentes, mas ligados entre si.

Recorde-se que a JOF é uma residência e apresentação de orquestra sinfónica de curta duração, dirigida a jovens instrumentistas oriundos e/ou com formação pré-universitária em Vila Nova de Famalicão, composto por entidades como o CCM – Centro de Cultura Musical, a ArtEduca – Conservatório de Música de Vila Nova de Famalicão e ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave.

Muitos dos alunos famalicenses prosseguem estudos e carreiras profissionais por outras instituições de Portugal e da Europa. A JOF tem por objetivo valorizar estes jovens músicos, em formação e em atividade profissional em Portugal e no mundo, promovendo o diálogo intercultural entre Famalicão e a sua diáspora, estabelecendo pontes entre o ensino artístico proporcionado na região e o ensino superior. Simultaneamente, procura sensibilizar a comunidade local para a música clássica, em particular para o repertório orquestral, e promover o binómio artes-educação