O espaço expositivo recebe, a partir de sexta-feira, 9 de maio, pelas 18h, a exposição “ADN Digital”, uma mostra com curadoria da Ephemeral Ethernal, coletivo fundado pelo artista Alexandre Farto, aka Vhils, que estará patente até 13 de julho. A entrada é livre e aberta a todos os públicos.

A exposição reflete sobre a transformação da arte urbana no contexto digital e convida o público a explorar novas formas de criação, fruição e posse da arte. Através de uma seleção de obras de artistas de renome como ±MaisMenos±, AKACORLEONE, Vhils, Halfstudio, Pedrita, PichiAvo, Tamara Alves, AddFuel, Wasted Rita e Kampus, “ADN Digital” propõe um diálogo sobre o impacto das tecnologias digitais na arte que tradicionalmente habita o espaço público.

Dividida em três núcleos principais, a exposição começa por analisar as redes sociais como novos espaços públicos, questionando de que modo plataformas como Instagram e TikTok moldam a forma como a arte é hoje experienciada e partilhada. De seguida, explora o papel de novas ferramentas criativas — como a realidade aumentada, realidade virtual e animação — que têm vindo a expandir os limites da expressão artística. Por fim, aborda a revolução da propriedade digital, com destaque para os NFTs e a tecnologia blockchain, que permitem aos artistas urbanos preservar e comercializar as suas obras num novo formato.

Através de instalações imersivas, a exposição propõe uma reflexão profunda sobre o que é público, autêntico e efémero na arte contemporânea, num mundo onde os muros da cidade se prolongam para o domínio digital.

“ADN Digital” convida os visitantes a pensar o futuro da arte urbana, num tempo em que os códigos estéticos e os modelos de interação se encontram em plena transformação tecnológica.