São Roque
A Junta de Freguesia São Roque recebeu o Executivo municipal no dia 30 de maio. Questões sobre obras inacabadas, drenagem deficiente, gestão de saneamento e mobilidade urbana dominaram os temas apresentados ao Executivo.
Carlos Costa expressou preocupação com as consequências das recentes obras de saneamento. “Quem foi o responsável por essas obras?”, questionou. A resposta do presidente da Câmara foi direta: “Quem investe na rede de saneamento é a Câmara Municipal, que é obrigada a fazer tudo. A nossa concessão não prevê que a concessionária faça o investimento.” Carlos detalhou as dificuldades agravadas pela obra: “Estou numa cota inferior à estrada e quando há chuvas grandes fica tudo alagado e entra para a minha propriedade.” O presidente assumiu que a responsabilidade é da Câmara Municipal.
No final da sessão, outro cidadão levantou a questão do trânsito no centro da freguesia. “Porque é que aqui o centro de São Roque ainda não tem apenas um sentido único?”. O presidente reconheceu a necessidade de mudança: “Tem que haver realmente vontade política da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia para estudar uma postura de trânsito que discipline a circulação e crie condições de segurança.”
Várias outras questões foram colocadas ao longo da noite, como o caso do colapso de uma rua alegadamente fragilizada por intervenções com maquinaria pesada, a falta de marcações em zonas de estacionamento, pedidos para criação de lombas e requalificação de acessos. O presidente reconheceu falhas em alguns processos e garantiu que “a responsabilidade é sempre nossa”, comprometendo-se a analisar cada situação.

Nogueira do Cravo
A Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo recebeu o Executivo municipal no dia 29 de maio. Patrícia Silva foi a primeira interveniente e falou sobre a requalificação da rua Professor João Gomes Rezende. Em resposta, Joaquim Jorge, presidente da Câmara Municipal, afirmou: “Estamos com 4 milhões de euros para investir e não está incluída a rua José Gomes Rezende, mas vamos lançar o procedimento e essa rua está incluída.”
Já Sílvia Pereira indignou-se contra o encerramento do jardim de infância de Nogueira do Cravo e à recusa de ajuda por parte dos pais em custear as intervenções necessárias. Joaquim Jorge garantiu que a preocupação primordial era a felicidade das crianças e que quem decidiu encerrar o jardim de infância foi a Câmara Municipal: “Hoje as crianças têm muito melhores condições, têm muito melhor resposta.”
Manuel Rebelo interveio a respeito da escola Maria do Godinho e sobre os vários problemas relacionados com as inconveniências que a chuva causa. O presidente deixou claro que “a escola ainda tem muita coisa para intervir, estamos à espera que se resolva o problema das filtrações na cobertura.”
Armindo Pinho questionou sobre a possível colocação de uma ETAR na saída dos passadiços de Pindelo. O presidente confirmou que já existe um local, mas que o projeto ainda não é definitivo: “Vão ser estudadas localizações alternativas de maneira a causar o mínimo de impacto possível.”

Ossela
A Junta de Freguesia de Ossela recebeu a iniciativa no dia 26 de maio. Raquel Sousa questionou sobre a falta de apoios das IPSS e pediu adiantamentos sobre os planos futuros para a ETAR. O autarca retorquiu: “Estamos a desenhar um apoio, seja para as coletividades, para as juntas de freguesia ou para as IPSS, que se reveste de apoios à compra de viaturas, a intervenções nas instalações, ferramentas, equipamentos, máquinas, etc.”
Relativamente à ETAR, Joaquim Jorge, confirmou o problema que existe no concelho em matérias desta exigência: “Achámos que ia ser um problema muito grande aprovar o projeto, mas já foi aprovado. Estamos a procurar falar com o Governo para que faça o seu trabalho e nos ajude com algum apoio.”
Fernanda Araújo interrogou o presidente sobre a rede viária e a praia fluvial. O presidente garantiu que existe um problema: “Requalificou-se uma parte das vias mais importantes e uns meses depois andámos a desventrar as estradas todas para meter a rede de água.” Em relação à praia fluvial, o presidente confirmou o atraso no desenvolvimento da praia e garantiu que “neste momento têm o concurso de ideias para o projeto a ser lançado e vamos procurar adquirir os terrenos.”


Carregosa
A Junta de Freguesia de Carregosa recebeu o Executivo municipal no dia 27 de maio. António Couto questionou o presidente sobre os “ilícitos ambientais” emitidos na unidade industrial da FERPINTA. “Há entidades que têm essa responsabilidade de fiscalização e que verificam se as emissões correspondem às licenças ambientais que as empresas têm. A Câmara Municipal não tem essa capacidade”, retorquiu Joaquim Jorge.
Já Sandra Rebelo falou sobre a qualidade de uma das estradas na freguesia. Joaquim Jorge afirmou que: “É uma estrada em terra que era importante concluir, porque não tem saída. A culpa é exclusivamente minha, porque andamos com uma preocupação de recuperar a rede viária para depois podermos fazer esse tipo de investimento.”