Maria do Céu Ramos, presidente da Associação Évora_27, vincou que agora «pode-se esperar o melhor» da associação, com a «equipa completa», com a nomeação dos dois novos diretores.

«Diria que entrámos na fase de pleno desenvolvimento de Évora Capital Europeia da Cultura, depois destes primeiros seis meses de instalação e de desbravar terreno», acrescentou.

Referiu ainda que agora com os dois novos diretores, «é possível começar a articular o programa e dar consistência aos projetos e passar as coisas da conceção à execução».

A presidente sublinhou ainda que o livro de candidatura (bidbook) previa 27 milhões de euros para investimento em equipamentos e ainda 49 milhões para atividades culturais e artísticas.

No entanto, vincou, a União Europeia confirmou, este mês, a atribuição de 26 milhões de euros para as obras em equipamentos culturais, a realizar até 31 de agosto de 2026.

Um prazo que Maria do Céu Ramos considera «muito breve», sendo que o «caminho é árduo e complexo até à conclusão das obras, mas não deixaremos de o trilhar», em conjunto com os outros parceiros.

A presidente realçou também que já estão programados «29 dos 34 milhões de euros a financiar pelo Governo» em termos do financiamento do programa artístico e cultural, inseridos no “pacote” global dos 49 milhões.

E estão «em curso e bem encaminhadas as diligências para assegurar os restantes cinco milhões de euros [que cabem ao Estado] com a Autoridade de Gestão do programa Alentejo 2030».

Maria do Céu Ramos disse ainda acreditar em «soluções viáveis» para o investimento de 10 milhões de euros da Câmara de Évora e aludiu à «sólida parceria» com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) para os outros cinco milhões para a programação artística.