As cidades “irmãs” de Estremoz e Extremoz (Brasil) são agora parceiras, depois de concluído o processo de geminação.

Reza a história que a cidade brasileira foi fundada por um militar estremocense, que lhe deu um nome igual ao da cidade alentejana. Já em 1760, surgiu como primeira vila da Capitania do Rio Grande e denominando-se Vila Nova de Extremoz do Norte.

Para José Daniel Sádio, presidente Câmara Municipal de Estremoz, esta geminação «vai potenciar investimentos em ambas as cidades», depois de compreendida a «ligação umbilical».

«Vamos potenciá-la e trabalhar com foco no futuro, para sermos cada vez mais apetecíveis, para além daquilo que são os laços históricos, afetivos e culturais», acrescentou.

O presidente sublinhou que esta iniciativa «é, sobretudo, uma oportunidade de futuro» e que pretende «trazer cá empresários brasileiros e juntá-los com os estremocenses», uma vez que «há oportunidades comerciais em várias áreas».

«Há seguramente capacidade para no turismo, na restauração, no vinho e na agricultura. Tantas áreas que podemos, seguramente, estabelecer parcerias e potenciar também o nosso tecido empresarial, o nosso tecido associativo, cultural e desportivo», vincou ainda o autarca.

Trata-se assim de «estabelecer uma ponte permanente», já que «há aqui um caminho a percorrer e um legado que ambos queremos respeitar e que será próspero para ambas as cidades e para ambos os países».

Por sua vez, Jussara Sales de Souza, perfeita da Perfeitura de Extremoz, realçou que a realização deste processo é «uma alegria imensa».

«A nossa cidade tem uma cultura voltada à cultura portuguesa e esse processo de geminação vem unir ainda mais», adicionou a perfeita.

Desta forma, Jussara Sales de Souza vincou ainda que «precisamos conhecer o passado, viver o presente e planear o futuro» e que esse planeamento será agora feito «em conjunto» entre as duas cidades.