A plataforma Casa Para Viver convocou uma nova manifestação nacional em defesa do direito à habitação, agendada para 27 de janeiro. A iniciativa já conta com a adesão de 20 cidades, incluindo Beja, e representa a continuação de um movimento que visa manter a pressão sobre o Governo para abordar os desafios habitacionais em Portugal.

Rita Silva, porta-voz da plataforma, destaca que, apesar de algumas conquistas, como os apoios às rendas e o fim dos vistos ‘gold’, o problema habitacional persiste, e a mobilização continua a ser crucial. A escolha simbólica de um “prédio abandonado à especulação” em Lisboa marcou o lançamento oficial do terceiro protesto organizado pela plataforma.

O movimento visa também influenciar a campanha eleitoral, destacando os compromissos partidários relativos à habitação nas eleições legislativas agendadas para 10 de março. Entre as reivindicações encontram-se a regularização e redução das rendas, a interrupção dos despejos sem alternativas habitacionais, a ocupação de casas vazias de grandes proprietários e o investimento em habitação pública e cooperativa.

Cidades como Alcácer do Sal, Aveiro, Barreiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Tavira e Viseu, entre outras, já confirmaram a sua participação. A Casa Para Viver apela a outras organizações para se juntarem ao protesto, sublinhando a importância de manter a mobilização e a luta pela resolução do problema habitacional em Portugal.