
Atualmente, estão a ser avalizadas pela Just a Change oito habitações no concelho de Santiago do Cacém para posterior requalificação, num investimento estimado entre os 110 mil e os 120 mil euros. A Autarquia, ao abrigo do protocolo, apoia o projeto até ao montante máximo de 20 mil euros.
A Vereadora da Câmara Municipal com o pelouro da Ação Social, Sónia Gonçalves, afirmou que a renovação deste protocolo “é positiva, mas o melhor seria que esta parceria não fosse necessária, pois significaria que não existiam estas situações de vulnerabilidade habitacional.” Referiu ainda que o projeto implementado em 2024 no concelho de Santiago do Cacém “teve resultados extremamente positivos e envolveu investimento das três entidades envolvidas, em benefício significativo da melhoria da qualidade de vida das famílias.”
O Diretor Executivo da Just a Change, Guilherme Fogaça, recordou que o programa de 2024 permitiu recuperar quatro habitações e que, “como correu tão bem houve uma confiança redobrada tanto por parte da Câmara Municipal como da Fundação Galp, o que levou ao aumento dos plafons. Por isso, este ano a ambição é fazer dois programas de reabilitações num total de oito habitações.” Acrescentou ainda que “o nosso objetivo é devolver a dignidade habitacional a quem não a tem. As nossas intervenções podem passar pela recuperação de um telhado que deixa passar água, ou construir de raiz uma casa de banho e mesmo dotar as habitações com maior conforto térmico.”
A Refinaria de Sines e a Fundação Galp são parceiras desta iniciativa, “pelo impacto que teve na vida das pessoas beneficiadas”, afirmou Nuno Oliveira, que representou as duas entidades. Explicou ainda que a Fundação “tem o propósito de estar perto das organizações que, pelas suas ações, melhoram a qualidade de vidas das pessoas, esse é um dos nossos pilares.” A Refinaria de Sines “participará nestas duas ações com voluntários, porque faz parte da nossa política social fomentar a proximidade com a comunidade.”
Com a renovação deste protocolo pretende-se dar continuidade à recuperação de habitações que se encontrem em mau estado de conservação, transformando-as em casas dignas e em condições de serem habitadas. A iniciativa insere-se no âmbito do voluntariado corporativo.