
O valor mediano de avaliação bancária na habitação no Alentejo fixou-se em 1 064 euros por metro quadrado (euros/m2) em janeiro de 2025, registando um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com o último Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A região apresentou um crescimento mensal de 1,8%, sendo uma das que registou o maior aumento face a dezembro de 2024, em linha com o Centro e a Península de Setúbal. No segmento dos apartamentos, o Alentejo continuou a apresentar o valor de avaliação mais baixo do país, fixando-se em 1 248 euros/m2. No entanto, a valorização homóloga foi de 15,5%, superando a média nacional.
No que respeita às moradias, o valor mediano de avaliação bancária foi de 1 064 euros/m2, situando-se entre os mais baixos do país, juntamente com a região Centro. Em termos de variação mensal, verificou-se um aumento de 3,4%, o mais expressivo entre todas as regiões, enquanto a variação homóloga foi de 8,5%.
A nível nacional, o valor mediano de avaliação bancária situou-se nos 1 774 euros/m2 em janeiro, um crescimento de 14,5% face ao mesmo mês de 2024. O aumento foi impulsionado, sobretudo, pela Península de Setúbal, que registou uma variação homóloga de 14,6%.
O estudo do INE indica ainda que, em janeiro de 2025, foram realizadas cerca de 35,3 mil avaliações bancárias em Portugal, um decréscimo de 5,1% em relação ao mês anterior, mas um crescimento de 22,1% em termos homólogos. No Alentejo, o número de avaliações bancárias seguiu a tendência nacional, contribuindo para o aumento global da atividade do setor.
Entre as regiões NUTS III, o Alentejo Litoral destacou-se por apresentar valores de avaliação superiores à mediana do país em 6,1%. Por outro lado, o Alto Alentejo apresentou um dos valores mais baixos em relação à média nacional, com uma diferença negativa de 51,4%.