O Largo da Capela de São Gonçalinho, no histórico Bairro da Beira-Mar, em Aveiro, encheu-se este fim de semana de cor, música e tradição com mais uma edição do Arraial do Santo by DTLA Construções. Organizado pela Mordomia de São Gonçalinho, o evento decorreu no sábado e no domingo, consolidando-se como um dos pontos altos das celebrações populares de junho na cidade.

As tasquinhas foram o centro das atenções, servindo sardinhas assadas, febras, caldo verde e bifanas num ambiente de festa genuína e bairrista. No sábado, a música prolongou-se noite dentro com um DJ Set que garantiu animação constante, enquanto no domingo o convívio manteve-se vibrante até às 19 horas, com o largo repleto de moradores e visitantes que desfrutaram do ambiente acolhedor e dos sabores tradicionais.

Em declarações ao Diário de Aveiro, Osvaldo Pacheco, juiz da Mordomia de São Gonçalinho, fez um balanço positivo: «Está a ficar muito bem, está a ficar muito sol, as pessoas passam pela praia primeiro, mas depois vêm aqui ter, e isso deixa-nos contentes. Ontem tivemos sempre muita gente, portanto está dentro dos objetivos que queríamos: que o bairro e a comunidade celebre os Santos, todos juntos».

Apesar do fim dos festejos de junho, a programação da Mordomia continua. No próximo dia 2 de agosto será apresentada a litografia de São Gonçalinho para 2025, uma tradição anual que une devoção e arte. Além disso, Osvaldo Pacheco adiantou que a capela estará aberta aos sábados a partir de meados de agosto, enquanto a Casa da Mordomia poderá ser visitada mediante marcação, reforçando o trabalho de promoção cultural e turística do bairro.

Garantindo que o espírito popular vai manter-se nos próximos anos, o juiz da mordomia destacou: «Um arraial dos Santos não há o que inventar. Febras, sardinha assada, alegria, música popular, dança e estarmos todos juntos. É isso que importa».

A edição deste ano do Arraial do Santo voltou a mostrar que as tradições populares continuam bem vivas no coração da Beira-Mar, celebrando São Gonçalinho com devoção, festa e o característico toque de “rapioquice” aveirense.