
A Adega de Borba vai assinalar os seus 70 anos com uma conferência dedicada à reflexão sobre o modelo cooperativo no setor vitivinícola e os desafios associados à valorização da Denominação de Origem Alentejo.
A iniciativa decorre no dia 7 de maio, a partir das 9h30, no auditório da Adega de Borba, e está aberta ao público, mediante inscrição prévia.
O encontro, que também celebra os 36 anos da demarcação oficial dos vinhos do Alentejo, pretende promover o debate em torno do papel das adegas cooperativas na organização da produção e na sustentabilidade do setor. Participam no evento especialistas do setor, representantes de cooperativas de várias regiões e entidades públicas com responsabilidades nas áreas da agricultura e desenvolvimento regional.
Durante a manhã, o tema em foco será «Os desafios da organização cooperativa», com intervenções de António Mendes, presidente da Fenadegas, Susana Gaspar, do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), e João Mota Barroso, presidente da Adega Cooperativa de Borba. A sessão inclui ainda uma mesa redonda sobre o futuro das adegas cooperativas, moderada por Isabel Martins, da Abilways Portugal.
A tarde será dedicada à evolução e valorização da Denominação de Origem Alentejo. Joaquim Madeira, Maria Clara Roque do Vale, Francisco Mateus, Alexandre Vaz, Luís Sequeira e Eduardo Diniz são os oradores confirmados para esta parte da conferência, onde serão abordadas questões como identidade territorial, gestão e reconhecimento internacional da marca coletiva «Alentejo».
O encerramento da sessão está previsto para as 18h00, com intervenção de Óscar Gato, em representação da Adega de Borba, podendo contar também com a presença do Ministro da Agricultura e Pescas, José M. Fernandes, ainda por confirmar.
Fundada em 1955, a Adega de Borba conta atualmente com 230 viticultores associados, responsáveis por cerca de 2.200 hectares de vinha.