"Deslocada para Catete a última companhia branca, ficámos quase sós para enfrentar a situação que as informações desanimadoras e terroristas davam como muito grave", escrevia o comandante José Mexia Salema no documento, agora desclassificado, em que informava a hierarquia militar sobre a mobilização dos recursos disponíveis, face aos avanços da guerrilha angolana.

Desde o início do ano que a violência tinha eclodido em Angola, com ataques como o de 04 de fevereiro em Luanda, com o assalto a vários edifícios oficiais (cadeia, postos de polícia e emissora nacional).