"As diversas investigações relativas a branqueamento de capitais envolvendo altas personalidades de Angola com contas em bancos portugueses está a reduzir o apetite de alguns bancos portugueses por ligações com Angola. Uma redução adicional da exposição aos bancos angolanos - que no final de 2018 já tinha caído para um nível ponderado de risco de 0,7%, face aos 2% do final de 2014 -- teria um impacto positivo na notação de crédito dos bancos portugueses, dado o fraco ambiente operacional e as debilidades de governação em Angola", sustenta a agência de notação numa nota divulgada hoje.

Contudo, acrescenta, "uma ligação mais fraca [à banca portuguesa] é negativa para o sistema bancário angolano, que no passado beneficiou do capital e 'know how' dos bancos portugueses".