
Tratar problemas de visão e colesterol alto são duas (novas) formas de reduzir ou atrasar o risco de desenvolvimento de demência, conclui o estudo da Comissão Lancet, divulgado recentemente.
Até então, já eram conhecidos 12 fatores de risco de demência. São eles:
1. Níveis de escolaridade mais baixos;
2. Deficiência auditiva;
3. Hipertensão arterial;
4. Tabagismo;
5. Obesidade;
6. Depressão;
7. Inatividade física;
8. Diabetes;
9. Consumo excessivo de álcool;
10. Traumatismo cranioencefálico;
11. Poluição do ar;
12. Isolamento social.
De acordo com a comissão do estudo, se estes 14 - agora conhecidos -fatores de risco foram tratados ao longo da vida, será possível atrasar ou até prevenir quase metade dos casos de demência no mundo.
A mesma investigação prevê que o número de pessoas que vivem com demência poderá mais do que duplicar, para 153 milhões, até 2050.
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Reduzir o teor de açúcar e sal na alimentação vendida em lojas e restaurantes, evitar a exposição à poluição, aplicar medidas de combate ao tabagismo e tornar os rastreios e tratamentos de problemas visuais acessíveis a todas as pessoas, são algumas das medidas que a comissão propões aos cidadãos e governos.
“Os governos devem reduzir as desigualdades de risco, tornando os estilos de vida saudáveis o mais acessíveis possível para todos", disse, à BBC , a autora principal da investigação Gill Livingston, da University College London (UCL) .