Numa mensagem por ocasião do fim do ano, Evaristo Carvalho acusou o atual poder - apoiado pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) e coligação PCD-UDD-MFDM - de levar a cabo "uma política de tudo para nós e nada para os outros", tendo "irradiado de todos os postos que tenham alguma percentagem de poder de decisão" os elementos pertencentes ao antigo partido no poder (Ação Democrática Independente).

O chefe de Estado são-tomense criticou mais uma vez o poder judiciário, que acusou de ter "orquestrado várias ações de perseguição judicial contra elementos afetos ao anterior executivo [de Patrice Trovoada], com propósitos de natureza inconfessável, em circunstâncias ilegais, humilhantes, no desrespeito dos direitos fundamentais previstos na Constituição".