O suspeito, um vendedor de um centro comercial em Banguecoque, confessou ter matado a ex-mulher, funcionária de um clínica de beleza num outro centro comercial na capital tailandesa, o Century Plaza, onde deixou ferida uma outra trabalhadora, afirmou o porta-voz da polícia Krissana Pattanacharoen.

Este foi o terceiro tiroteio em seis semanas num centro comercial e ocorreu cerca de uma semana depois de um soldado ter matado 29 pessoas a tiro em Nakhon Ratchasima, no nordeste, antes de ser morto pelas forças de segurança tailandesas numa operação que durou 16 horas.

A Tailândia regista um elevado número de armas 'per capita' em mãos civis e um elevado número de mortos a tiro. De acordo com o grupo de investigação Small Arms Survey, em 2018 existiam mais de 15 armas por 100 pessoas, o nível mais elevado no Sudeste Asiático.

Em Janeiro, um atirador encapuzado matou três pessoas e feriu quatro num assalto a uma ourivesaria, com uma arma de mão equipado com silenciador. Uma das vítimas mortais foi uma criança de dois anos.

Em menos de duas semanas, a polícia deteve um diretor de uma escola que confessou o assalto.

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