"A situação está controlada e agora estamos a fazer um levantamento junto dos secretários dos bairros para ver quem são as pessoas que carecem de apoios alimentares", disse à Lusa o técnico para área de emergência do INGC, Ismael César.

A chuva intensa abateu-se sobre os distritos de Marromeu, Cheringoma, Caia, Muanza, Dondo, Búzi, Nhamatanda, Marínguè, Machanga, Gorongosa e cidade da Beira, entre quarta e quinta-feira, provocando inundações e destruindo infraestruturas, numa região que está a recuperar do impacto do ciclone Idai.

"Muitas famílias refugiaram-se em escolas e outros pontos seguros, mas já estão em suas residências apesar de ainda existir bairros e casas alagadas", frisou o responsável.

O levantamento dos danos continua e o INGC destaca os setores da educação, infraestruturas e agricultura como os mais afetados, com a destruição de pelo menos uma escola no distrito de Machanga e a inundação de vários campos agrícolas.

O centro de Moçambique foi devastado pela passagem, em março, do ciclone Idai, que provocou 604 mortos e afetou cerca de 1,5 milhões pessoas no centro do país, além, de destruir várias infraestruturas.

Pouco tempo depois, em abril, o norte do país voltou a ser afetado por outro ciclone, o Kenneth, que causou a morte a 45 pessoas e afetou 250 mil.

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