"Dever pessoal cumprido, missão cumprida, grandes soluções e desafios encontrados, e neste momento é dar continuidade para termos o sucesso almejado", disse José Gonçalves, na cidade da Praia, no final da cerimónia de tomada de posse dos seus sucessores.

Com a saída de José Gonçalves, foram criados dois novos ministérios, um de Economia Marítima, tutelado por Paulo Veiga, até agora secretário de Estado desta pasta, e do Turismo e Transportes, assumido pelo economista Carlos Santos.

Para o ministro demissionário, são "pessoas muito conhecidas" que vão assumir os dois ministérios que estavam sob a sua responsabilidade e augurou os "maiores sucessos" aos novos empossados.

"E tenho plena certeza que vão desempenhar com zelo tudo aquilo que está no programa do Governo e farão de Cabo Verde um país mais desenvolvimento, mais inclusivo, um país a bem de todos os cabo-verdianos", projetou o ex-ministro.

José da Silva Gonçalves começou em 2016 por ser ministro da Economia e Emprego, do Turismo, Transportes Marítimos e Aéreos e era responsável ainda pelas pastas das Telecomunicações, Economia Marítima, Economia Digital, Indústria e Comércio, Energia, Formação Profissional e Programa de Estágios Profissionais e Promoção do Emprego.

No início de 2018, numa primeira reestruturação, foram criados algumas secretarias de Estado e passou a acumular os cargos de ministro do Turismo e Transportes e de ministro da Economia Marítima.

Nesta nova reestruturação, os dois ministérios vão passar a ser ocupados cada um por um ministro, sendo que o da Economia Marítima tem sede na ilha de São Vicente, o único fora da Praia.

O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, empossou ainda o novo ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, que substitui Júlio Herbert, encontrado sem vida no seu gabinete, em 21 de outubro último.

Com esta recomposição, o Governo liderado desde 2016 por Ulisses Correia e Silva passa a contar com um primeiro-ministro, um vice-primeiro-ministro, um ministro de Estado, 12 ministros e cinco secretários de Estado.

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