Em 2018, o ICT tinha registado uma variação anual de 3%, a que corresponderam acréscimos de 2,9% nos custos salariais e de 3,3% nos outros custos.

De acordo com o INE, as duas principais componentes registaram aumentos de 2,8% nos custos salariais e de 2,4% nos outros custos.

O custo médio por trabalhador aumentou 4% e o número de horas efetivamente trabalhadas aumentou 1,2%.

No quarto trimestre de 2019, o ICT aumentou 4%, devido a aumentos de 4,3% nos custos salariais e de 3,0% nos outros custos do trabalho, sinaliza o instituto.

Na União Europeia, de acordo com a mais recente informação disponível (referente ao terceiro trimestre), a variação homóloga do Índice de Custo de Trabalho situou-se em 3,1%.

Dezasseis países registaram variações superiores à média da União Europeia, destacando-se a Roménia com um crescimento homólogo no ICT de 13,2%.

A Alemanha apresentou uma variação homóloga do ICT igual à da União Europeia (3,1%).

Em 11 países, o ICT registou acréscimos, ainda que inferiores à média da União Europeia, de 0,3%, no Luxemburgo, a 2,7%, nos Países Baixos e Malta.

O ICT é um indicador de curto prazo que pretende medir a evolução trimestral dos custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada (custo médio horário) suportados pela entidade empregadora.

O índice é calculado dividindo o custo médio por trabalhador pelo número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador e, por esta razão, segundo o INE, a evolução destas duas variáveis (custos do trabalho e horas trabalhadas) concorrem para explicar a sua evolução.

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