Viu o seu nome catapultar-se no mundo da fama depois no início do ano ter declarado, publicamente, que atropelou uma pessoa na Amadora, em Lisboa.

Mas pouco depois, Tiago Grila negou que tenha estado envolvido no assunto que falou ao pormenor, confessando estar "arrependido" e que esteve "o dia todo" na Amareleja, no Alentejo.

O que é certo é que o criador de conteúdos digitais, de 33 anos, foi considerado arguido do processo, no passado dia 8 de maio. E foi sobre isso mesmo que foi convidado a falar nas tardes da estação televisiva de Queluz de Baixo, esta terça-feira, 27 de maio.

Ao ser confrontado por Manuel Luís Goucha sobre o acidente e a fuga que havia mencionado, Tiago Grila acabou a fazer algumas revelações sobre o assunto, cuja "história" conhecia do bingo, e sobre a vítima - que "partiu um braço, teve um traumatismo craniano, partiu os dentes, diz-se limitada para o resto da vida".

"Eu até conhecia a senhora"

"Soube no bingo. Esse acontecimento era falado no bingo. Eu, de vista, até conhecia a senhora, e depois inventei os pormenores. Ela estava lá sempre, mesmo depois de ter sido atropelada", explicou, voltando a insistir que há "provas" em como não se encontrava no local.

"É completamente impossível. Os horários não batem certo. Têm as matrículas do carro, têm tudo! Eu quero que seja apurado o verdadeiro responsável", referiu.

Por fim, Tiago Grila explicou ainda que "nunca" pensou nas consequências do que disse no podcast de Bruno Mestre e que queria apenas "estoirar" no formato, confessando que o que fez "foi uma parvoíce" e que se arrepende."Estragou-me [a vida]", disse, lembrando que inclusivamente recebeu "ameaças de morte".

"O pior de tudo foi o sofrimento que eu causei aos meus, que as pessoas estavam a sofrer por mim. Foi muito duro", concluiu.