
Este foi um dos casos mais chocantes da América e, mais recentemente, do mundo. Isto porque o crime brutal ganhou notoriedade mundial depois de ser lançado um filme e um documentário da Netflix, no ano passado. Agora, Lyle e Erik Menendez - que assassinaram os pais em 1989 - poderão estar cada vez mais perto da liberdade.
De acordo com a SIC Notícias, um juiz da Califórnia, Michael Jesic, abriu caminho esta terça-feira, 13 de maio, para que os irmãos Menendez saiam da prisão. Como? Reduziu as penas de Lyle e Erik, que foram condenados a prisão perpétua em 1996, a uma pena entre 50 anos e prisão perpétua.
Esta nova sentença permite que os irmãos Menendez, que já cumpriram 35 anos, possam pedir para saírem em liberdade condicional. Tal pedido será decidido por um comité especial no próximo dia 14 de junho.
Como já é de conhecimento geral, a família apoia os dois irmãos e desta vez não foi exceção: "Achamos que 35 anos são suficientes. A nossa família perdoou-os completamente. Eles merecem uma segunda oportunidade na vida", afirmou uma prima, Anamaria Baralt, no tribunal.
É importante referir que, na altura do homicídio, Lyle e Erik tinham 21 e 18 anos, respetivamente, e foram acusados de terem morto os pais, que ficaram quase irreconhecíveis após 15 tiros de duas espingardas, para herdarem a sua fortuna. No entanto, o caso tornou-se muito mais chocante: alegadamente, os irmãos terão sofrido anos de alegado abuso sexual por parte do pai, enquanto a mãe ignorava.