
Em agosto do ano passado, Joana Figueira tomou a ‘dura’ decisão de colocar a mãe, de quem era cuidadora, num lar. A progenitora da atriz foi diagnosticada com demência antes da pandemia e teve outros sérios problemas de saúde.
Este domingo, 8 de junho, Joana publicou um vídeo na sua conta de Instagram a dar conta da "batalha que tem travado a favor dos direitos da mãe", recordando que a última reunião que teve com a direção da instituição, em janeiro.
“Puseram dez pessoas do outro lado da mesa. Eu não me assusto com ninguém, eu não tenho medo de ninguém. A única pessoa de quem eu tenho medo é de mim. E, portanto, eu vou levar esta batalha até ao fim porque nada do que ficou combinado e estipulado foi cumprido”, começou por dizer.
“Cansada”, a atriz pretende levar esta situação “para outras instâncias" e recordou outro alegado episódio: “Quando disse ao encarregado que iria começar a reportar tudo para a Segurança Social, ele começou-se a rir na minha cara, e quando eu lhe perguntei ‘está-se a rir?’ Ele ainda me diz ‘pensei que já tinha começado’. Portanto, eles ali gozam com a cara das pessoas, não lhes interessa se as pessoas estão satisfeitas ou não com os serviços que eles prestam”, contou.
Joana Figueira explicou que tem cumprido com tudo o que lhe é devido, estando a pagar “um balúrdio” e “ainda tem que ter mais despesas extra que não estão a ser cumpridas por parte desta instituição”. “Curiosamente, andam sempre com o Deus na boca, e é muito importante ter lá uma capelinha toda bonita, mas os comportamentos de católicos não têm nada”, destacou.
"Um dos valores que a minha mãe me passou foi a ética (...) Já não adianta ter reuniões, já não adianta comunicar nada, as coisas não são cumpridas. Estão-se a passar coisas graves, e, portanto, a partir deste momento, esta é outra batalha que eu vou enfrentar e que não me assusta”, frisou. “Mais uma vez, é só mais uma das muitas que eu tenho tido ao longo da minha vida, mas, infelizmente, tem de ser assim. E, enquanto eu tiver forças, é pela minha mãe que vou lutar, e por todos os outros idosos que não são tratados com dignidade neste país”, rematou.