Esta é "a grande novidade" da 17.ª edição do festival: "O palco Heineken, o palco em si e a tenda, aumentou substancialmente. Vai conseguir comportar mais pessoas, principalmente naqueles concertos que todos querem ver", disse o promotor à Lusa, hoje numa visita ao recinto, durante a qual foi possível verificar isso mesmo.

Ao longo dos anos, o recinto do NOS Alive foi crescendo e comportando cada vez mais infraestruturas, algo que Álvaro Covões gostava de continuasse a acontecer, em termos de infraestruturas e não de capacidade de público, "se houvesse mais terreno físico" disponível.

Tal poderá um dia ser possível, visto que, segundo o promotor, "há um projeto para aqui [o Passeio Marítimo de Algés] de ganhar terra ao rio".

"O estudo que está a ser feito inclui vários hectares e permite mais espaço, não só para nós, mas para a organização de grandes eventos aqui no Passeio Marítimo de Algés", disse.

À 17.ª edição, os sete palcos vão acolher 122 atuações de 112 artistas e bandas, 31 dos quais portugueses - algo que "orgulha sempre muito" a organização do NOS Alive -, "para todos os gostos".

Do cartaz, Álvaro Covões começa por destacar "o dia que esgotou", quinta-feira, que conta no palco principal com Olivia Rodrigo, Benson Boone, Noah Kahan e Mark Ambor, "fora todos os outros nos restantes palcos".

Os cabeças de cartaz do último dia, "que está também praticamente esgotado", os Muse, são outro dos nomes apontados pelo promotor.

Foster The People, Glass Animals, Future Islands, The Teskey Brothers, Capicua, Iolanda e Cebola Mol, para rir um pouco, são outros nomes que aponta do cartaz, quando segue "um gosto mais pessoal".

Além dos já nomeados, o cartaz inclui também Parov Stelar, Nathy Peluso, Baleia Baleia Baleia, Girls96, Libra, Diogo Clemente, Pedro Moutinho, Guilherme Duarte, Mónica Vale de Gato, Anyma, Justice, Girl in Red, Finneas, St. Vincent, Capicua, Mother Mother, Mike11, Herlander, Zarco, Luísa Amaro, Luís Franco Bastos, Guilherme Fonseca, Nine Inch Nails, Bright Eyes, Jet, A-Trak, Left., Bombazine, Luís Severo, Teresinha Landeiro, Jel e Ana Arrebentinha, entre outros.

Num festival dedicado à música, mas onde há também um palco dedicado à Comédia, há vontade de juntar ao cartaz Teatro, Dança e Literatura.

"Acho que fomos o primeiro festival, dos grandes, a ter um palco dedicado à Comédia, também somos o único festival que tem um palco de Fado. Só nos falta Teatro, Dança e Literatura, mas falta-nos espaço. Mas é um sonho, um dia acho que vamos conseguir isso", referiu.

Para Álvaro Covões, "é importante trazer o Teatro para os festivais e trazer esta coisa maravilhosa que é ler livros".

"Trazer Literatura é fundamental. E obviamente a Dança, que é uma coisa de que em Portugal quase nem se fala", defendeu.

O recinto, que abre todos os dias às 15:00 e encerra às 04:00 do dia seguinte, tem capacidade para 56 mil pessoas, além das seis mil que estarão a trabalhar, entre 'staff' e jornalistas.

A organização aconselha o uso de transportes públicos para chegar ao recinto.

Este ano, os bilhetes diários para o festival, que já só há para sexta-feira e sábado, custam 84 euros.

Os passes de três dias estão esgotados, havendo ainda passes de dois dias - sexta-feira e sábado - que custam 168 euros. Os passes de dois dias para quinta e sexta-feira e quinta-feira e sábado estão também esgotados.