
O resultado representa uma queda de 43,4% em relação ao último trimestre de 2020, quando a operadora de jogo contabilizou prejuízos de 145 milhões de dólares (127,7 milhões de euros).
No terceiro trimestre do ano passado, a empresa, com maioria de capital norte-americano e a explorar dois casinos na região chinesa, tinha anunciado perdas de 179 milhões de dólares (155 milhões de euros), devido ao impacto da pandemia da covid-19.
O grupo indicou que, no último trimestre do ano passado, as receitas operacionais dos casinos em Macau desceram 16%, de 243 milhões de dólares (214 milhões de euros) contra 209 milhões de dólares (184 milhões de euros), em comparação a igual período de 2020, de acordo com o comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong.
"Em Macau, continuamos confiantes de que o mercado vai beneficiar do regresso dos visitantes nos próximos trimestres", afirmou, na mesma nota, o presidente do conselho de administração do grupo, Craig Billings, que tomou posse no início deste mês.
Macau foi um dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia da covid-19 e para impedir os contágios, fechou as fronteiras a estrangeiros e impôs quarentenas obrigatórias à entrada, tendo registado, até agora, um total de 79 casos.
Os casinos de Macau terminaram 2021 com receitas de 86,8 mil milhões de patacas (9,5 mil milhões de euros), um aumento de 43,7% em relação ao ano anterior.
No ano passado, a região administrativa especial chinesa recebeu 7,7 milhões de visitantes, mais 30,7% do que em 2020, ainda assim muito abaixo dos 40 milhões de visitantes em 2019, ano em que as receitas dos casinos de Macau foram de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 30 mil milhões de euros).
Capital mundial do jogo e o único local na China onde o jogo em casino é legal, Macau conta três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Wynn, e três subconcessionárias, MGM, Venetian e Melco.
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