
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,90%, para os 25.605,54 pontos.
O alargado S&P500, por seu lado, ganhou 1,31%, para as 3.041,31 unidades, e o tecnológico Nasdaq 1,01%, para as 9.588,81.
Na semana, o Dow Jones perdeu 5,6%, o Nasdaq recuou 2,3% e o S&P500 desvalorizou 4,8%.
Esta desvalorização explica-se essencialmente pela derrocada de quinta-feira, com os investidores a cederem em pânico às perspetivas económicas sombrias e ao risco de um segundo surto do novo coronavírus nos EUA.
As cotações evoluíram ao longo do dia de hoje em altos e baixos, ao começarem em alta, para depois anularem os ganhos a meio da sessão, repartindo em alta, pouco antes do final das transações.
"Muitos investidores compraram depois da pior queda desde meados de março", avançaram os analistas do Wells Fargo.
"Em todo o caso, os investidores continuam a acompanhar os fatores que lhe arrefeceram o entusiasmo, em particular as inquietações ligadas à subida das contaminações com o novo coronavírus e aos comentários prudentes da Reserva Federal na quarta-feira", acrescentaram, para justificar a volatilidade na praça nova-iorquina.
A subida do número de casos de contaminados com o novo coronavírus em vários Estados norte-americanos, como Texas, Carolina do Sul e Arizona, depois da reabertura das suas economias, está a suscitar numerosas interrogações.
Em todo o caso, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, já afirmou, na quinta-feira, à estação televisiva de informação financeira CNBC, que não haveria novo fecho da economia norte-americana, mesmo que se verificasse uma segunda vaga da pandemia.
Entre os indicadores divulgados hoje, a confiança dos consumidores nos EUA continuou a dar sinais de melhoria no início de junho, depois dos mesmos sinais apresentados em maio, o que superou as expectativas dos analistas com a reabertura da economia, segundo a estimativa preliminar do inquérito realizado pela Universidade do Michigan.
RN // JLG
Lusa/fim