A Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis referiu que as vendas de veículos ligeiros diminuíram 3,9%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 1,5 milhão de unidades.

Também as vendas de veículos elétricos e híbridos desceram 4,7%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 80 mil unidades, depois de terem registado um aumento constante ao longo deste ano.

A contração no setor automóvel surge numa altura de crescentes disputas comerciais com os Estados Unidos e de abrandamento da economia chinesa.

Em 2018, as vendas de automóveis na China caíram 5,8%, para 22,35 milhões de veículos, no primeiro declínio anual desde 1990, coincidindo com outros indicadores negativos da economia chinesa.

O abrandamento do maior mercado automóvel do mundo é um retrocesso para as principais construtoras do setor, que anunciaram planos de milhares de milhões de euros, visando cumprir com as metas do Governo chinês para o desenvolvimento de veículos elétricos.

O Governo está a eliminar gradualmente subsídios que impulsionaram as vendas, o que se refletiu num aumento do custo final.

Entre janeiro e julho, no conjunto, as vendas de automóveis caíram 12,8%, em relação ao mesmo período de 2018, para um total de 11,6 milhões de veículos, referem os dados agora divulgados.

A queda afetou, sobretudo, os fabricantes chineses, cujas vendas caíram 13,3%, para 553 mil veículos, reduzindo a quota no mercado em 3,9%, para 36,2%.

As vendas de veículos incluindo camiões e autocarros, recuaram 4,3%, para 1,8 milhão de unidades.

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