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Tudo parou há seis meses em Chã das Caldeiras, junto ao vulcão da ilha cabo-verdiana do Fogo, por causa da pandemia da covid-19, mas as últimas chuvas trouxeram esperança e todos pegaram nas enxadas para trabalhar na agricultura.
O vaivém de carros, turistas a subir o vulcão, as várias línguas estrangeiras, flashes dos telemóveis e máquinas fotográficas e o negócio a fluir deram lugar ao silêncio e tranquilidade que há muito na se sentia em Chã das Caldeiras, aldeia do município de Santa Catarina, junto ao vulcão na ilha do Fogo.
"Estou praticamente a viver a minha infância, de há 25 ou 30 anos, em que o turismo era algo milagroso em Chã das Caldeiras", descreveu João Pedro de Pina Silva, presidente da Associação de Guias de Turismo de Chã das Caldeiras, criada logo após a última erupção, que começou em 24 de novembro de 2014 e terminou 77 dias depois, em 08 de fevereiro do ano seguinte.