O aumento foi também impulsionado pela subida dos "preços das refeições adquiridas fora de casa, da gasolina e da eletricidade", indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No entanto, "a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos serviços de telecomunicações, dos produtos hortícolas e do gás de petróleo liquefeito compensaram parte do aumento do índice de preços" no consumidor (IPC), acrescentou.

Em novembro, notou ainda a DSEC, o IPC desceu 0,04% face ao mês anterior, com a diminuição, em termos mensais, dos preços da habitação e combustíveis (0,26%) e das bebidas alcoólicas e do tabaco (0,22%).

Nos onze primeiros meses deste ano, o IPC geral médio subiu 1,06% em relação ao mesmo período do ano anterior, acrescentou a DSEC.

"Salienta-se que os índices de preços das secções dos equipamentos e serviços domésticos (+11,16%) e dos transportes (+6,02%) tiveram os crescimentos mais significativos", explicou.

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