Foi fundada por cinco portugueses, e apesar de ter sede nos Estados Unidos, a Sword Health continua a ter cerca de metade dos seus colaboradores em território nacional. A tecnológica, que atua na área da saúde, foi recentemente avaliada em cerca de 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,5 mil milhões de euros) ao receber mais uma tranche de financiamento no valor de 40 milhões de dólares (cerca de 34,5 milhões de euros).

Agora, o unicórnio nacional liderado por Virgílio Bento, acaba de anunciar que vai lançar um conjunto de medidas internas que têm como objetivo incentivar a prosperidade do país, tornando-se um modelo de boas práticas na área de Recursos Humanos. Entre as medidas anunciadas está a definição do patamar mínimo remuneratório na empresa para 1.305 euros, ou seja, um valor que está 50% acima do salário mínimo nacional.

Este valor será ajustado anualmente, de acordo com a mesma proporção, acompanhando as atualizações feitas pelo Governo a esta remuneração mínima. O objetivo da Sword Health é influenciar outras empresas a juntarem-se a este movimento, adotando medidas semelhantes, e assim acelerar um ciclo de prosperidade nacional para travar o avanço de movimentos políticos extremistas que se alimentam da insatisfação económica.

O bónus, de 20% sobre o salário base, pretende ajudar a travar os desafios e limitações do interior, como o despovoamento, o envelhecimento demográfico e o ritmo de crescimento económico mais lento.

No seu pacote de medidas está ainda previsto a distribuição de um bónus anual para os colaboradores, quer atuais quer futuros, que vivem ou pretendam viver no interior de Portugal, e também a atribuição de bolsas de investigação. O bónus, de 20% sobre o salário base, pretende ajudar a travar os desafios e limitações do interior, como o despovoamento, o envelhecimento demográfico e o ritmo de crescimento económico mais lento. A Sword Health explica, em comunicado, que a sua política social pretende contribuir precisamente para reverter esta situação e abrange a totalidade dos concelhos do interior de Portugal.

Relativamente ao seu apoio ao setor científico, a tecnológica vai atribuir um total de 20 bolsas de investigação na área da saúde, tecnologia e Inteligência Artificial. Ao mesmo tempo que promove e apoia os investigadores em Portugal, contribui para reter talento de excelência no país, explica a empresa.

Sword tem uma centena de postos de trabalho para ocupar em Portugal

A equipa da Sword Health chega já aos mil colaboradores, 500 dos quais só em Portugal. A empresa continua a crescer e como tal está à procura de cem novos funcionários, sobretudo para reforçar as áreas de Inteligência Artificial, tecnologia, produto e operações. A maioria das posições em aberto pode ser desempenhada de forma remota.

“Impulsionar o crescimento do país não depende exclusivamente do Governo, é também uma responsabilidade das empresas privadas. Estas medidas têm como principal objetivo contribuir para acelerar a prosperidade de Portugal, que acreditamos ser o melhor antídoto contra os movimentos extremistas.”, afirma Virgílio Bento, CEO e fundador da Sword Health. Acrescenta ainda que “Esperamos que outras empresas privadas sigam este movimento e que implementem medidas semelhantes, com impacto direto e mensurável na qualidade de vida dos portugueses, capazes de promover o aumento da prosperidade.”.