
Questionado pela Lusa sobre o ponto de situação da paralisação marcada para hoje, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, referiu que, "neste momento, a indicação é de 90% a nível nacional".
Os serviços públicos nos setores da educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) são os que têm tido uma maior adesão, detalhou.
O presidente do STTS, que convocou esta greve, tinha indicado anteriormente à Lusa que era esperada uma "adesão em massa", principalmente nestas áreas.
"A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira", recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais.
O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação.
O STTS convocou esta greve devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização.
Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão "fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade".
SCR (HN/DD) // EA
Lusa/Fim