Num tempo em que os desafios sociais, económicos e ambientais se impõem com particular intensidade, o papel das empresas transcende a busca legítima pelo lucro. A verdadeira grandeza corporativa mede-se, hoje, pela capacidade de gerar valor partilhado, integrando as comunidades onde se opera e assumindo compromissos que ultrapassam as suas paredes institucionais.
A 3.ª edição dos Prémios Forbes Responsabilidade Social, realizada em 11 de Abril de 2025, em Luanda – e que neste ano bateu o recorde de candidaturas, ao serem apresentadas mais de 100 –, reafirma este princípio. Mais do que distinguir boas práticas, celebrou a consciência de que investir no bem-estar colectivo é investir na sustentabilidade dos próprios negócios.
Acções consistentes de responsabilidade social não são meros adereços reputacionais, mas expressões de liderança ética, visão estratégica e respeito genuíno pelo desenvolvimento humano.
A responsabilidade social não se resume a actos pontuais, mas à construção de uma cultura corporativa orientada para o bem comum.
Empresas que reconhecem essa responsabilidade contribuem para sociedades mais equilibradas, promovem inclusão, capacitam talentos e preservam o ambiente. Ao fazê-lo, constroem relações de confiança, mitigam riscos e asseguram a perenidade das suas operações.
Que este momento sirva não apenas para premiar, mas para inspirar. Porque um futuro sustentável, inclusivo e próspero só se constrói com o compromisso activo de todos os actores económicos. E a história há-de recordar aqueles que, conscientes do seu tempo, decidiram fazer a diferença.
A responsabilidade social não se resume a actos pontuais, mas à construção de uma cultura corporativa orientada para o bem comum. Cada investimento social responsável é uma semente lançada num terreno fértil, cujos frutos beneficiam empresas, comunidades e futuras gerações. É, acima de tudo, um compromisso com a história e com o futuro.