
A Renamo exige uma "exoneração imediata", disse Alfredo Magumisse, porta-voz da comissão política do partido, durante uma conferência de imprensa, na sequência da contestação de vários profissionais da função pública.
Os ministérios "não têm condições técnicas" para enquadrar os diferentes grupos profissionais "na nova tabela", acrescentou.
Algumas classes profissionais têm-se queixado de erros de enquadramento na TSU, assinalando que a situação poderá prejudicar o seu estatuto remuneratório, caso não seja corrigida.
A Renamo considera o Governo "incompetente", quer que o executivo explique as causas dos "sucessivos erros de regulamentação" na aplicação da TSU e pede resposta a "todos os ofícios dos grupos profissionais".
O ministro da Economia e Finanças disse na quarta-feira que "há espaço" para os funcionários públicos apresentarem reclamações para a correção do seu enquadramento.
Há equipas técnicas preparadas para responderem face "a uma reforma profunda e abrangente".
A nova matriz salarial no Estado tem 21 níveis, entre 8.756 e 165.758 meticais (entre 134 e 2.580 euros), em vez de 103 escalões, como ocorria anteriormente.
LYN (PMA) // LFS
Lusa/Fim