"As reformas dolorosas exigidas pelo programa do FMI vão começar a surtir efeito, esperamos mais greves e protestos, incluindo de trabalhadores com mão de obra qualificada nas cidades e de funcionários públicas que estão expostos a qualquer abrandamento económico por via dos cortes salariais e da elevada inflação, que deve rondar os 20% nos próximos três anos", lê-se no relatório assinado pelo diretor da consultora, Robert Besseling.
No relatório, com o título "Líderes do Estado-sombra de Angola põem em perigo a agenda de privatização", enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, a EXX Africa escreve que "o FMI está a forçar a aplicação de disciplina orçamental que inclui medidas impopulares como a redução dos subsídios aos combustíveis e uma acentuação da desvalorização do kwanza".