Macau registou o primeiro caso da covid-19 no território em 22 de janeiro e, desde então, a economia, altamente dependente do turismo, encontra-se praticamente paralisada, com os operadores de jogo a dispensarem milhares de trabalhadores, na esmagadora maioria trabalhadores não-residentes e oriundos do Sudeste Asiático.

Esta diminuição é "devida principalmente ao número de trabalhadores não-residentes que viviam em Macau ter caído", justificaram hoje as autoridades em comunicado.

"Existiam 181.697 trabalhadores não-residentes no fim do trimestre em causa, menos 4.730, face ao fim do trimestre passado", detalharam as autoridades hoje em comunicado, referindo-se aos trabalhadores não-residentes, cuja autorização de permanência no território está dependente de um contrato de trabalho válido.

No final do mês de outubro, as autoridades anunciaram que Macau tinha menos 11.773 trabalhadores não-residentes em setembro de 2020, comparativamente a igual mês do ano passado.

Macau registou desde o início da pandemia 46 casos. Atualmente não tem qualquer caso ativo e nunca identificou um surto local.

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