Um prejuízo menor do que o registado no trimestre anterior (251,5 milhões de dólares ou 255 milhões de euros), mas superior ao contabilizado em igual período do ano passado (233,2 milhões de dólares ou 236,4 milhões de euros).

Os casinos em Macau continuam a apresentar perdas sem precedentes desde o início da pandemia de covid-19, uma situação agravada desde junho devido ao surto mais grave registado em Macau e que levou mesmo, em julho, ao encerramento dos casinos durante quase duas semanas, o que sucedeu pela segunda vez.

Contudo, as receitas do jogo em Macau atingiram, em outubro, o valor mais elevado desde fevereiro, ainda que tivessem caído 10,7% em termos anuais.

No mês passado, os casinos arrecadaram 3,9 mil milhões de patacas (489 milhões de euros), de acordo com os números da Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos.

Desde segunda-feira que Pequim voltou a emitir vistos eletrónicos para visitas a Macau, uma medida considerada pelos analistas como fulcral para a indústria do turismo e do jogo no território, muito dependente do mercado da China continental.

O Governo central chinês suspendera desde o início da pandemia, em 2020, as viagens em grupo e a emissão de vistos para turistas individuais com destino a Macau, para prevenir surtos de covid-19.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal.

No território operam três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, MGM, Venetian e Melco.

As seis operadoras e o grupo malaio Genting, que opera um casino em Singapura, estão na corrida às seis licenças de exploração de jogos em casino, para um prazo máximo de 10 anos, num concurso público lançado no final de julho.

JMC (VQ) // LFS

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