
Em 2020, a empresa fundada pelo magnata Stanley Ho já tinha registado perdas de três mil milhões de dólares de Hong Kong (340 milhões de euros), muito por causa, também, do impacto da pandemia de covid-19, que resultou na queda abrupta de visitantes na capital do jogo.
O balanço de 2021 contrasta igualmente com os ganhos contabilizados no ano pré-pandémico de 2019, quando a operadora apresentou lucros de 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong (367 milhões de euros).
A SJM opera 22 casinos em Macau e detém uma quota de 14,1% das receitas brutas do jogo no território, mantendo, apesar da crise sem precedentes, investimentos que passaram pela construção do Grand Lisboa Palace no Cotai, onde se localiza a maioria dos 'resorts' integrados de luxo das diferentes operadoras.
Os casinos de Macau terminaram 2021 com receitas de 86,8 mil milhões de patacas (9,6 mil milhões de euros), um aumento de 43,7% em relação ao ano anterior.
Em 2019 o território recebeu quase 40 milhões de visitantes, ano em que as receitas dos casinos de Macau foram de 292,4 mil milhões de patacas (cerca de 32,5 mil milhões de euros).
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal.
Operam no território três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Wynn, e três subconcessionárias, MGM, Venetian e Melco.
JMC // PJA
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