Numa nota distribuída hoje à comunicação social, a organização não-governamental CIP observa que a ENH, a representante do Estado nos projetos de gás, é responsável por mais de 90% da dívida externa das empresas públicas e participadas pelo Estado, acrescentando que o peso que a empresa representa neste setor não é acompanhado por benefícios na mesma proporção.

"Os indicadores tidos como os mais relevantes na monitoria fiscal alertam para a situação debilitada das empresas públicas e participadas pelo Estado, e a ENH não é exceção, destacando-se o facto de o nível de capacidade de cumprir com os compromissos com os recursos que constituem seu património encontrar-se muito abaixo do recomendável", observa-se na nota do CIP.