A informação foi transmitida pela diretora-geral do INE angolano, Chaney Rosa John, garantindo que com o apoio da OIT à Folha de Informação Rápida (FIR) do terceiro trimestre de 2021 surgirá com "uma nova roupagem e muito mais robusta".

"Teremos uma informação bem mais desagregada e pensamos nós que conseguiremos ir ao encontro das novas expectativas que se têm criado no seio dos nossos utilizadores estatísticos", afirmou a responsável na abertura de um seminário metodológico sobre o IEA.

Desta forma, frisou a diretora do INE, as duas instituições continuarão juntas "a trabalhar na melhoria da qualidade estatística" e dos produtos, acrescentando: "Continuaremos a marchar juntos e a partir daí estaremos prontos para mais novos desafios e continuaremos a superar".

A FIR é um documento, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística angolano que descreve os indicadores trimestrais do Inquérito ao Emprego em Angola.

Segundo Chaney Rosa John, a assistência técnica da OIT surge no âmbito da "modernização dos produtos estatísticos" da instituição pública angolana.

"Tendo em conta que continuamos a ter e a observar um aumento na demanda contínua na desagregação bem pormenorizada dos indicadores do IEA, bem como tendo em conta a solicitação de adição de novos indicadores que vão ajudar ou a complementar na análise", explicou.

O INE "faz o uso da metodologia utilizada pela OIT", no entanto é importante que juntos se compreenda "como este processo funciona para a produção do Inquérito ao Emprego em Angola", frisou.

A taxa de desemprego em Angola aumentou para 31,6%, no segundo trimestre de 2021, fixando-se em mais 1,1% face ao trimestre anterior, e a taxa de emprego nesse período caiu 1%, anunciou hoje o INE angolano.

O emprego no segundo trimestre de 2021 diminuiu 1% em relação ao trimestre anterior e apresentou uma variação crescente de 6,4% quanto ao trimestre homólogo de 2020.

Os indicadores sobre o IEA referente ao segundo trimestre de 2021 foram apresentados pela chefe do departamento de Estatísticas Demográficas e Sociais do INE de Angola, Teresa Spínola.

No âmbito da produção estatística, observou Chaney Rosa John, o INE posiciona-se "como um instituto autónomo, à luz do seu estatuto orgânico, bem como da Lei do Sistema Estatístico Nacional que salvaguarda autonomia técnica ao INE".

"Bem como a cooperação internacional para a produção dos diferentes indicadores estatísticos, dizer ainda que o INE é regido pelos princípios estatísticos bem como pelas boas práticas adotadas pelas Nações Unidas e outros organismos internacionais", rematou a responsável.

O seminário metodológico sobre o Inquérito ao Emprego em Angola juntou na sede do INE, em Luanda, jornalistas e técnicos da instituição.

DYAS // LFS

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