Segundo a France-Presse (AFP), o grupo 'jihadista' atacou na quinta-feira, véspera de Natal, uma aldeia do norte da Nigéria, onde saqueou um hospital e raptou um padre antes de atear fogo à unidade de saúde e à igreja da aldeia, de acordo com o líder das milícias locais.

O número de mortos inicialmente avançado, sete, foi hoje atualizado para 11, segundo a AFP.

Os 'jihadistas' invadiram a vila de Pemi servindo-se de motas ou caminhões, disparando "indiscriminadamente" e incendiando edifícios, segundo o líder da milícia local, Abwaku Kabu.

"Os terroristas mataram sete pessoas, queimaram 10 casas e saquearam depósitos de alimentos que deveriam ser distribuídos para comemorar o Natal", tinha dito anteriormente Abwaku Kabu.

"Mais quatro corpos foram encontrados por voluntários nos matagais próximos", acrescentou o líder comunitário Ayuba Alamson. "O número de mortos é agora de 11 pessoas", concluiu.

O número de vítimas mortais pode ainda aumentar, uma vez que os moradores fugiram para o mato durante o ataque e alguns continuam desaparecidos.

De acordo com Abwaku Kabu, os agressores vieram da floresta Sambisa, um refúgio para os 'jihadistas'.

Em várias zonas da Nigéria, as comunidades tiveram que formar milícias armadas de autodefesa que trabalham junto com os militares.

A aldeia de Pemi, no estado de Borno, fica a 20 quilómetros de Chibok, onde o Boko Haram sequestrou mais de 200 estudantes há seis anos.

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