Em entrevista à agência Lusa, o professor catedrático no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) defendeu que o "ser humano funciona muito por narrativas" e que a "narrativa da catástrofe", em relação aos planos para a exploração de lítio em Portugal, é "mais fácil de entender".

"Quando nos referimos a uma corta mineira como uma cratera, estamos a apelar imediatamente à cratera meteorítica, a uma coisa catastrófica e não tem nada que ser assim, rigorosamente nada, até porque hoje em dia os processos de extração, mesmo a céu aberto, já não se fazem de acordo com as regras que se seguiam há 40, 50 ou 60 anos", afirmou António Mateus.