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A ativista Erika Mendes, da organização Justiça Ambiental (JA), defendeu hoje que Moçambique deve reforçar a implementação da legislação que protege os direitos das comunidades face ao poder das multinacionais que operam na indústria extrativa.
Erika Mendes defendeu a necessidade de o país resistir ao que considera "captura corporativa" - o domínio das multinacionais sobre os estados - quando falava à margem do "Seminário Técnico-Científico sobre Mudanças Climáticas", que terminou hoje em Maputo.
"Eu acho que temos boa legislação em Moçambique" apesar de alguma estar a ser mudada "para acomodar interesses corporativos", afirmou a coordenadora do Projeto de Impunidade Corporativa e Direitos Humanos na JA.