Moçambique acolhe, a partir desta Sexta-feira, o segundo congresso dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, dando ênfase à relação do poeta português com o oceano Índico e o território moçambicano.

A organização do evento inclui as universidades Eduardo Mondlane (UEM) e Politécnica, de Moçambique, e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, em coordenação com a Rede Camões em África e Ásia.

As actividades de hoje estão agendadas para decorrer na Universidade Politécnica, em Maputo, num modelo híbrido com sessões virtuais e presenciais, avançou anteriormente a organização.

No dia 10 de Junho, Dia de Camões, o evento vai decorrer no Centro de Arqueologia e Investigação e Recursos da UEM, na Fortaleza de São Sebastião, na Ilha de Moçambique, província de Nampula, no norte do país.

Para além de debates e apresentação de estudos e comunicações sobre Luís de Camões, estão agendadas exposições artísticas e visitas a lugares históricos da Ilha de Moçambique, reunindo também “estudiosos, escritores, investigadores e entusiastas da literatura camoniana”, explicou antes a organização.

Estão ainda programadas apresentações musicais inspiradas na poesia de Camões, com a intenção de preservar o seu legado e encontrar nas suas obras marcas e referências de lugares onde viveu ou passou.

A Rede Camões em África e Ásia, que promove e incentiva estudos e publicações sobre Camões, diz a Lusa, realizou o primeiro congresso sobre os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões no ano passado, em Macau, sendo que, para 2026, se pretende levar o mesmo evento para Goa, fazendo um périplo por lugares onde o poeta passou e viveu, explicou a organização.