
Segundo cem economistas consultados pelo órgão emissor brasileiro, o país deve fechar 2022 com uma inflação de 6,82%, total de 0,2 ponto percentual menor do que a projeção divulgada na semana passada (7,02%) e quase 0,5 ponto percentual abaixo que a estimativa divulgada há um mês (7,30%).
As novas projeções dos economistas brasileiros baseiam-se no impacto causado pela queda dos preços dos combustíveis, efeito da redução de impostos implementada pelo Governo.
A queda nos preços da gasolina e do gasóleo fez com que a inflação no gigante sul-americano desacelerasse em julho para 10,07% na comparação ano a ano, 1,82 ponto percentual abaixo do que a registada em junho (11,89%).
As estimativas de mercado, no entanto, superam a meta de inflação no Brasil projetada pelo Banco Central para 2022, que é de 3,50%, com margem de tolerância de um ponto e meio percentual para cima ou para baixo.
A inflação no Brasil já havia superado a meta do Banco Central em 2021 quando ficou em 10,06%, a maior para um ano desde 2015 (10,67%), impulsionada pelo salto dos preços dos combustíveis (49,02%) e das tarifas de energia elétrica (21,21%).
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