Na declaração de rendimentos do grupo apresentada hoje à Bolsa de Hong Kong, onde está cotado, o lucro do banco ficou acima das previsões dos analistas, que apontavam para um lucro de cerca de 12.600 milhões de dólares (11.770 milhões de euros).

O banco declarou um dividendo intercalar de 0,1 dólares (0,09 euros) por ação e um dividendo especial de 0,21 dólares (0,19 euros) por ação, para um total de 0,31 dólares (0,29 euros) por ação.

A instituição anunciou também um programa de recompra de ações no valor máximo de 3.000 milhões de dólares (2.802 milhões de euros).

As receitas do banco no primeiro trimestre ascenderam a 20.800 milhões de dólares (19.430 milhões de euros), mais 0,3% do que no ano anterior.

No entanto, a receita líquida de juros caiu 300 milhões de dólares (280 milhões de euros) para 8.700 milhões de dólares (8.127 milhões de euros).

O saldo de empréstimos a clientes diminuiu em 5.000 milhões de dólares (4.670 milhões de euros) em relação ao quarto trimestre de 2023.

O rácio de solvência dos fundos próprios de nível 1 do banco situou-se em 15,2%, mais 0,4 pontos percentuais do que no quarto trimestre de 2023.

O banco também anunciou que espera um crescimento de custos de cerca de 5% em 2024 e que as provisões para perdas de crédito esperadas (ECL) sejam de cerca de 40 pontos base em 2024.

O presidente executivo do HSBC, Noel Quinn, que anunciou a sua demissão, disse que os fortes resultados do trimestre permitiram ao banco "continuar a tendência de recompensar os acionistas", ao mesmo tempo que assinalou que a venda dos negócios no Canadá e a próxima venda dos negócios na Argentina, permite-lhe concentrar-se em "mercados com oportunidades internacionais de maior valor".

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